segunda-feira, 22 de março de 2010

Disse que me disse

Começou em 22/03/2010, o 5º Fórum Urbano Mundial (wuf5). A edição deste ano é no Rio de Janeiro.


Em apenas poucos anos, o Fórum Urbano Mundial se tornou o principal congresso mundial sobre as cidades. O Fórum foi estabelecido pelas Nações Unidas para examinar um dos problemas mais urgentes que o mundo enfrenta hoje: a rápida urbanização e seu impacto nas comunidades, cidades, economias, mudanças climáticas e políticas. Hoje em dia, é o congresso mais importante sobre a gestão do crescimento das cidades.



Desde sua primeira edição em Nairóbi, no Quênia, em 2002, o Fórum tem crescido em tamanho e estatura e já foi celebrado em Barcelona, em 2004, Vancouver, em 2006, e Nanjing, em 2008.
Com metade da humanidade vivendo em pequenas e grandes cidades, as projeções para o futuro são que, nos próximos 50 anos, dois terços da população mundial viverão em cidades. Um desafio importante é minimizar a pobreza crescente em cidades, melhorar os direitos dos pobres urbanos a serviços básicos, como moradia, água limpa e saneamento, e conseguir que o crescimento e o desenvolvimento urbanos sejam sustentáveis e respeitem o meio ambiente.


O Fórum - organizado pela ONU-Habitat e Governo Federal (Ministério das Cidades - é um dos eventos mais abertos da sua categoria no cenário internacional. Reúne líderes de governos, ministros, prefeitos, diplomatas, membros de associações nacionais, regionais e internacionais de governos locais, organizações não-governamentais e comunitárias em um diálogo aberto com muita troca de ideias. Também são convidados profissionais, acadêmicos, organizações populares de mulheres, jovens, grupos de moradores de favelas, o setor privado e a mídia como parceiros que trabalham por cidades melhores. A 5ª Sessão no Rio irá aproveitar lições e sucessos dos quatro eventos anteriores.


O WUF5 e toda essa discussão sobre planejamento das cidades me lembrou um artigo do J.R. Guzzo na Veja de 17/03/2010, quando ele, ao comentar sobre a nova Cidade Administrativa de MG, diz que: "... arquitetura é sempre uma atividade perigosa. O arquiteto pode errar sozinho, mas quando erra faz todo mundo sentir os efeitos dos erros que cometeu - seus estrqagos degeneram a paisagem, que é um bem comum, não podem ser ignorados e duram tempo. Maus livros ou filmes ruins, só para comparar, não machucam ninguém; não são lidos nem vistos, simplesmente, e acabam sumindo na praça. Já uma calamidade de concreto, aço e vidro fica aí à vista do cidadão, todos os dias, durante décadas. Para livrar-se dela, só com dinamite."


Que responsabilidade, hein?!



Fontes:
http://www.unhabitat.org
Revista Veja, edição 2156, 17/03/2010

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