Isotopias são os lugares onde se manifesta um desejo comum, pré-determinado.
Heterotopias são os lugares onde se visualizam as diferentes idéias e formas de ocupação do espaço.
Espaços neutros são os lugares indiferentes, como se fossem uma pausa entre os espaços heterotópicos e isotópicos.
Heterotopias são os lugares onde se visualizam as diferentes idéias e formas de ocupação do espaço.
Espaços neutros são os lugares indiferentes, como se fossem uma pausa entre os espaços heterotópicos e isotópicos.
Belo Horizonte através de seus espaços...
Num deslocamento cotidiano, feito por milhares de cidadãos, entre a casa e o trabalho, podemos observar as diversas topias. Assim, constatamos vários cenários e visões da cidade e seus elementos:
Espaço utópico da lagoa da Pampulha (início do deslocamento casa-trabalho).
Espaço isotópico (local de trabalho, prédio de escritórios).
No nosso "garimpo", isso fica evidente em uma praça centenária esvaziada...
Numa casa de 1920 que se transformou em restaurante...
A atuação do arquiteto-urbanista precisa estar sintonizada com a dinâmica das topias urbanas.
Numa metrópole como Belo Horizonte conseguimos perceber que "a diferença "isotopia-heterotopia" só pode ser concebida corretamente de uma maneira dinâmica" (LEFEBVRE).
No nosso "garimpo", isso fica evidente em uma praça centenária esvaziada...
Numa casa de 1920 que se transformou em restaurante...
Outra observação neste deslocamento é a criação de um espaço de ligação, a "nova Antônio Carlos", que surge num lugar ocupado por casas anteriormente. É um espaço neutro se formando no lugar de um espaço isotópico.
O mais interessante nessa "garimpagem" é saber que os espaços urbanos estão em constante transformação, recriação e modificação. Esses processos acontecem tanto para atender as funcionalidades quanto para expressar o trabalho artístico.
A atuação do arquiteto-urbanista precisa estar sintonizada com a dinâmica das topias urbanas.
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