sábado, 29 de maio de 2010

Uso das Ruas

Após navegar por diversos sites sobre usos alternativos das ruas, nos deparamos com duas propostas bastante interessantes.

A primeira delas é o SpaceBusters, ou Caçadores de Espaços, numa tradução literal.


O Spacebuster é construído sobre a base de uma van e um grande espaço inflável saindo da parte de trás da van com capacidade para 80 pessoas nele. As pessoas entram pela porta do passageiro da van em direção à parte de trás, onde há uma rampa para o espaço inflado. A bolha é suportada pela pressão do ar gerado por um "ventilador" debaixo da rampa.



A membrana da bolha é transparente para que as pessoas no interior posam ver esquematicamente o que está acontecendo do lado de fora e vice-versa. Assim, a membrana funciona como uma fronteira semipermeável entre o público e o privado.



Outra "instalação" que chamou atenção foi o "chá da tarde no meio da rua"
O vídeo a seguir é um resumo de como funcionou a instalação. Foi muito legal notar como os carros passam, de uma certa forma, a "respeitar" o espaço ocupado pela "sala do chá".



Fontes:
http://www.raumlabor.net/?p=1799
http://www.cascoland.com/2009/index2_dt.php?id=1456&cat=38&artist=Fiona%20de%20Bell,Bart%20Majoor,Bert%20Kramer,Gitte%20Nygaard,Jan%20Korbes,Roel%20Schoenmakers
http://www.cascoland.com/2009/index2_dt.php?id=1309&cat=38&artist=Fiona%20de%20Bell,Bart%20Majoor,Bert%20Kramer,Gitte%20Nygaard,Jan%20Korbes

terça-feira, 11 de maio de 2010

Manuelzão - Edições nº 27 e 28

Edição 27 - Junho/2004

100 Anos de Manuel Nardi (o Manuelzão), inspirador do Projeto
A reportagem capa desta edição traz um breve relato da visita da jotnalista Louradian Larsen à casa onde morava Manuel Nardi - personagem de Guimarães Rosa e que deu nome ao projeto - e que se tornou o Museu Memorial Manuelzão em jul/2003. A casa fica em Andrequicé, povoado do município de Três Marias. A descrição da casa é uma verdadeira viagem ao interior de Minas, elemento constante na obra de Guimarães Rosa.

Resíduos Sólidos - Quanto lixo você produz e qual seu destino final?
A matéria mostra a preocupação com a destinação final do lixo produzido, principalmente aqueles dispostos em lixões sem qualquer cuidado com as condições ambientais do local. Uma das preocupações do Projeto Manuelzão é que os aterros não sejam a principal solução para acomodar o lixo, devendo ser usado em dimensões menores e recebendo resíduos que não podem ser reaproveitados. Foi feita, ainda, uma análise do aterros sanitário de Belo Horizonte. O seu esgotamento é um exemplo de que outras posturas devem ser adotadas no gerecnciamento dos resíduos. Foram citadas medidas da Prefeitura para diminuir a quantidade de resíduo a ser aterrado, como o aproveitamento de entulho de construção civil por meio de duas usinas que reciclam esse material para ser reaproveitado em obras realizadas pela PBH (pavimentação de ruas por exemplo). Na segunda parte, foi destacada a parceria entre o Manuelzão e a Feam cuja objetivo é estabelecer estratégias de melhorias na destinação final do lixo em municípios da Bacia do Rio das Velhas.

Não ao desperdício - projetos de reaproveitamento de água
A reportagem aborda algumas técnicas simples que permitem reaproveitar a água de forma racional. Como exemplo são citadas as barraginhas - escavações na terra que formam bacias secas para reter água das enxurradas - que também evitam a erosão do solo e assoreamento. Essa técnica tem sido muito usada em regiões do Baixo Velhas e Também no Vale do Jequitinhonha, de acordo com a Embrapa, que também dá apoio técnico às populações interessadas. Outra maneira de reaproveitamento destacada é a reutilização de água de chuva que pode ser coletada e armazenada em reservatórios construídos no subsolo, sendo reusada para fins de jardinagem, lavagem do terreiro.

Canalização - Em debate, as interferências em cursos d'água
O assunto é abordado em um editorial e em uma reportagem. Relata-se que a canalização de rios e córregos é prática recorrente apesar dos impactos ambientais e custos elevados de manutenção. Representantes do Crea e Copasa elencam uma série de inconvenientes trazidos pela canalização (impermeabilização, aumento da velocidade da água, dificuldade em se fazer manutenção). O projeto de canalização não pode, no entanto, ser impedido de receber o licenciamento se estiver dentro das especificações técnicas e legais (CMMA's e FEAM's). Há a sugestão dos parques lineares como forma de se salvar os cursos d'água.

Outras reportagens
Avanços do projeto Meta 2010 através de parcerias com governo estadual, prefeituras, entidades, fundações e empresas particulares; Moradores da zona rural de Funilândia, junto à Emater, lutam para preservar as nascentes e revitalizar a bacia do Ribeirão Jequitibá (afluente do Velhas); A estação do inverno junto ao aumento da emissão de poluentes aumenta o número de doenças; Lançamento de Livro e Projeto Cultural sobre o Córrego da Baleia/Navio para conscientizar a população


Edição 28 - Setembro/2004

Monocultura do Eucalipto: risco ou solução?
A reportagem mostra as principais vantagens e desvantagens do manejo do eucalipto. São escutados diversos especialistas que trazem opiniões divergentes sobre o tema. Por fim, o projeto Manuelzão considera que para serem feitos plantios de eucalipto, as regiões devem se avaliadas amplamente, a fim de garantir a conservação dos ecossistemas e a sustentabilidade hídrica das bacias.

Contaminação por arsênio
No processo de beneficiamento do ouro, o rejeito possui o arsênio-pirita. A mineradora Anglo Gold e órgãos públicos divergem sobre as causas do elevado nível de arsênio no ribeirão Cardoso em Nova lima. Foi feito um termo de ajustamento de conduta que prevê a solução deste problema.

Agricultura Orgância
A reportagem traz à tona a discussão havida à época para regulamentar a agricultura orgânica. Há um retrato da forma como são feitas as certificações no Brasil, de forma participativa através de empresas e ONG's orientadas pela lei 10.831. É destacada também a necessidade de se certificar também não só a produção, mas o processamento e a distribuição de tais alimentos.

Outras reportagens
Urbanismo precisa ser revisto: crítica, essencialmente, ao excesso de áreas impermeabilizadas e asfaltadas nas áreas urbanas de BH; Medicina além do consultório: relato das experiências durante a disciplina Internato Rural, em que alunos de Medicina da UFMG atendem às populações de áreas rurais no interior de Minas. Interessante notar a relação entre medicinas, assistência médica, qualidade de vida, questões sanitárias, educacionais e ambientais.

Reportagem Comentada (edição 27 - jun/04)
Na edição 27 há um artigo de Isabel Regina de Souza Pereira sobre a canalização de rios. Acho o tema muito interessante e atual, além de ter relação direta com os temas e o trabalho realizado na Oficina. A chamada para mudança de paradigmas feita pela autora é ponto crucial. A revisão de práticas - canalização, impermeabilização, retificação de cursos - que vieram na onda do crescimento desordenado deve nortear o trabalho de urbanistas, arquitetos e engenheiros. Além disso, é importante também concentrar esforços para limpar os nossos rios e ribeirões. A reflexão proposta é o primeiro passo para ações que melhorem a saúde de nossas cidades.

sábado, 8 de maio de 2010

Disse que me Disse

Arquitetura de Madri invade o Espaço Cultural Casa do Baile

A produção arquitetônica da cidade de Madri, Espanha, é destaque na Casa do Baile. A exposição Madrid: 100% Arquitectura reúne em Belo Horizonte a obra de arquitetos madrilenhos desde o ano de 2000, realizadas em diferentes lugares do mundo. A mostra tem entrada gratuita, comecou em 10 de abril e pode ser visitada até o dia 20 de junho, de terça a domingo, das 9h ás 19h. A exposição é promovida pelo Instituto Cervantes, com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e da Casa do Baile, localizada na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha.



A exposicao e uma oportunidade para interessados adentrarem no modo de fazer arquitetura de outro país, abrindo espaço para o diálogo com profissionais de renome internacional. Mais do que simplesmente apresentar os trabalhos, a mostra revela as considerações e fatores condicionantes que deram o tom dos projetos, vislumbrando diversas perspectivas no modo de atuação na área.

Composta originalmente por cem projetos arquitetônicos já edificados, em Madri, outras cidades na Espanha e diferentes países, que são o retrato diverso de tipologias, modelos, formas e setores, a exposição na Casa do Baile trouxe 60 destes projetos especialmente selecionados. Eles foram divididos em sete áreas temáticas, organizadas por afinidade de função, escolhidos pela importância na concepção do espaço urbano e por responder, mais diretamente, à função pública no espaço na Pampulha: cívica, cultural, desportiva, educativa, institucional, de infraestrutura e de urbanismo.


Projeto para o Santander no México, do Estúdio Lamela.


Ampliação da sede corporativa da Siemens, em Madri, na Espanha, projeto de Julio Touza Rodríguez.


Hotel de clube de golfe Las Margas, em Sabiñánigo, Huesca, Espanha, projeto de José Luis Galán Peña e Carlos Abadías Banzo.


Edifício Atrio, em Madri, na Espanha, projeto de Norberto Beirak e Bibiana Ulanosky.


Torre Syv, em Madri, na Espanha, projeto de Carlos Rubio Carvajal e Enrique Álvarez.