sexta-feira, 25 de junho de 2010

Disse que me disse

Disse que me disse


Museu do Amanhã, de Santiago Calatrava


O Rio de Janeiro vai ganhar um museu de ciências diferente dos já conhecidos. O Museu do Amanhã, lançado no dia 21 de junho durante um encontro que reuniu mais de 400 pessoas no Armazém 2 do Cais do Porto, vai estimular o visitante a refletir sobre as diversas possibilidades e escolhas que o Homem pode ou deve legar ao futuro.


O museu vai transformar seu percurso de visitação, com ênfase no comportamento humano e na ética, em uma aventura – a passagem do conhecido para o desconhecido. E vai estimular o livre exercício da imaginação como uma plataforma para sondar, por meio de ideias e emoções, o caminho em direção ao futuro.


O museu será construído no Píer Mauá e faz parte do plano de revitalização da zona portuária da cidade, batizado pela prefeitura de Porto Maravilha. Com concepção arquitetônica do espanhol Santiago Calatrava, o prédio vai surpreender por suas linhas orgânicas e pelo movimento de enormes placas de aço localizadas em sua parte superior, que se abrem como asas para captar energia solar e alimentar o museu.


Seu projeto segue a abordagem de uma construção favorável ao meio ambiente, que tem relação direta com a temática da sustentabilidade. A construção prevê a utilização de recursos naturais do local, como a criação de um sistema de fluxo de água capaz de retirar água da parte mais profunda da Baía de Guanabara, e, portanto, mais fria, para circular dentro do prédio e propiciar um clima mais fresco em seu interior.

O Museu do Amanhã é uma iniciativa da prefeitura do Rio de Janeiro, com realização da Fundação Roberto Marinho, e prevê um investimento de cerca de R$ 130 milhões. Suas obras devem começar no primeiro trimestre de 2011 e a estimativa é que o museu abra suas portas ao público no segundo semestre de 2012.


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